Testemunhos!!

 Testemunho de Eliana Ribeiro

Eu nasci à luz de velas. Quando nasci o cordão umbilical estava em volta do meu pescoço, fiquei algum tempo no hospital até que pude sair. Desde meu nascimento, assim como o Senhor tinha feito um plano para mim, o demônio também estava ali querendo roubar a minha vida. Mas como o Senhor é mais forte e sempre esteve comigo.

Quando comecei a estudar o padre ia à escola aplicar a catequese, pois ainda não havia uma igreja em minha cidade e eu comecei a frequentá-la [a catequese]. Meus pais trabalhavam muito e minha infância foi sempre aos cuidados de uma tia. Quando eu tinha 11 anos, por conta de ter começado muito nova na igreja, viram meu desempenho e me deixaram fazer a Primeira Eucaristia com essa idade. Passei a frequentar o grupo de adolescentes e comecei a sair à noite depois dos grupos. Nessas festas “rolava” bebidas. Comecei a chegar tarde em casa e isso começou a causar muita confusão familiar.

Aquilo foi desmontando minha família. Eu brigava muito com minha mãe. Eu nunca gostei muito de cerveja e por isso bebia bebidas mais fortes. Era tanta briga, tanta coisa contra mim que queria aliviar de alguma forma e fazia isso na bebida. Eu tinha “amigos” que bebiam comigo e depois me largavam caída no chão. Meu pai pegava meus irmãos e saía para me procurar, pois eu saía e não voltava, passava à noite na rua.

Minha mãe começou a rezar e a pedir que Nossa Senhora me acompanhasse, pois eles já não estavam conseguindo mais. Quantas vezes eu fui ao hospital tomar glicose... Comecei a ter insônia, fui ao médico e comecei a tomar remédios para dormir. Comecei a fumar e tive uma crise horrível, no hospital disseram que estavam com suspeita de que eu havia adquirido pneumonia. Comecei a misturar bebida e medicamentos. Na escola eu simulava uma tosse para poder tomar o xarope e ficar calma dentro da sala de aula. Isso estava se tornando um vício.

A escola chamou meus pais para dizer que eu estava me envolvendo com drogas e ia acabar repetindo de ano. Foi o que aconteceu. Isso foi uma vergonha para mim. Tudo que eu tinha conquistado estava indo para o lixo. Então, eu disse para mim mesma que eu iria mudar de vida.

Dentro desse tempo minha mãe foi se confessar e disse para o padre que não sabia mais o que fazer. O sacerdote disse-lhe que comprasse uma imagem de Nossa Senhora e a colocasse no meu quarto, para que eu soubesse que tinha uma mãe na terra e uma no céu. Todas as vezes em que eu chegava em casa, bêbada, havia um bilhetinho ao lado da imagem dizendo que meus pais me amavam e Deus também. Meus pais encontraram, na Igreja, a força de que eles precisavam.

Diante dos meus pecados Deus encontrou uma forma de mudar toda minha família, de levar todos para Ele. Eu comecei a melhorar. Até que chegou o carnaval e conheci um rapaz. Acabei me entregando a ele. O rapaz era usuário de drogas e quando a gente saía eu me perdia. Começou tudo de novo.

Então, minha mãe ouviu dizer que na minha cidade ia haver um encontro de jovens e ela queria que eu fosse nesse encontro. Na sexta-feira, que antecedia o encontro, eu pedi que ela me deixasse sair e ela não deixou. Eu disse que ficaria em casa e eles foram para o aniversário de minha avó. Quando eles saíram achei um pouco de vinho, mas como era pouco, peguei o álcool de limpeza e misturei com vinho. Tomei toda aquela garrafa. Comecei a passar muito mal. Senti que algo estava errado, fui até a imagem de Nossa Senhora e comecei a rezar. Nisso, perdi minha visão, caí no chão, comecei a gritar chamar por Jesus porque eu estava morrendo. Consegui chamar uma amiga que me levou para o hospital. Os médicos disseram que eu tinha chegado ao limite.

No outro dia, eu acordei como se nada tivesse acontecido, fui até a cozinha e pedi que minha mãe me levasse para aquele encontro. Eu fiz um propósito de ficar sozinha naquele encontro. Não aguentava mais aquela vida. Na hora do intervalo liguei para aquele meu namorado e ele terminou comigo porque disse que eu era doida. Voltei para o ginásio aborrecida pelo que ele me disse. Antes da Santa Missa, o padre pegou o microfone e disse: "Muitos jovens que estão aqui estão perdidos, mas Deus quer curá-los”. Parece que ele estava falando exatamente o que eu vivia. Continuou dizendo: "Jesus quer revelar no seu coração quem mais o magoou e você irá perdoá-lo, pois a partir daí o Senhor entrará em sua vida".

Chorei muito e comecei a orar em línguas e naquele momento eu tive a imagem dos meus pais. A ausência deles foi o que me afetou, sentia um vazio, era para eles que eu tinha de dar o perdão. Eu disse, na oração, que eu os perdoava e também lhes pedia perdão. O padre pediu que nós abríssemos os olhos e abraçássemos quem estava do nosso lado. Esse abraço iria para aquela pessoa que eu tinha perdoado. Quando olhei para o lado vi meus pais vindo em minha direção. Minha mãe sentiu que deveria ir ao encontro. Precisava ser daquele jeito.

Na terça-feira daquela semana eu fiz alguns exames para ver como estava uma gastrite que eu tinha por conta da bebida e depois dos exames eu soube que tinha sido curada. Depois daquilo eu só queria Deus. Toda semana eu me confessava, pois achava que eu era a pior pessoa do mundo. Comecei a participar da Eucaristia, a ler a Bíblia. Fui retomando minha vida. Como foi importante o acolhimento quando vivi uma experiência com Deus!

Os meus antigos amigos foram se afastando e foram dando lugar aos meus amigos de oração. Entrei na faculdade, fui dar catequese, comecei a cantar e pedi a Nossa Senhora que colocasse um homem de Deus em minha vida. Eu esperei este homem por 7 anos, até chegar à Canção Nova.

Mergulhando em Deus, um dia, eu vim a Aparecida e ouvi uma homilia sobre vocação de vida consagrada em uma comunidade. Isso me tocou. Deus me propôs que eu deixasse tudo e me consagrasse a uma comunidade. Comecei a conhecer a Canção Nova. Em 1999 eu entrei para a comunidade. Só Deus mesmo para fazer algo assim na minha vida.

Conheci o Fábio, começamos a namorar. Como queria que ele conhecesse meus pais fomos passar o Natal com minha família. E no dia 28 eu precisava estar na Canção Nova e meus pais nós trouxeram de carro. O nosso carro capotou. Fui para um hospital, quebrei a bacia, a clavícula, o braço, o punho e o pé. Fiquei toda quebrada. O Fábio também ficou muito machucado. Minha mãe também se machucou muito. Mas meu pai havia falecido. Eu não acreditava, passou um filme na minha cabeça. Pedi força para Deus, pois senão eu não iria aguentar.

Eu iria precisar de oito meses de tratamento e só pedia força para Jesus. As pessoas dos grupos de oração da cidade começavam a me visitar e a rezar comigo. Eu recebia Jesus Eucarístico todos os dias. Era possível sofrer e ainda sorrir. É possível, sim, é a força de Deus em nossas vidas. O Senhor mais uma vez venceu em minha vida. Três meses depois do acidente eu voltei para a Canção Nova, o que era para durar oito meses acabou em três [o tratamento].

O sofrimento existe e entra na nossa vida sem pedir licença. Precisamos deixar que Deus nos cure e aja em nossas vidas. Quem abraça a cruz é mais que vencedor. Estamos juntos nessa luta! Você vai conseguir, porque eu consegui. Olhe tudo pelo que eu passei para estar aqui; você também vai conseguir! Eu posso passar por algum sofrimento, mas a gente tem na bagagem festa e alegria porque nós sabemos de onde Deus nos tirou. Aguente firme! Abra o seu coração.

Trascrição e adaptação: Pollyana Fonseca


Testemunho da Irmã Themis:

De Evangélica a Católica




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Testemunho de Isabella

Olá pessoal, como prometido estou aqui para deixar o testemunho que não foi possível passar no nosso encontro devido o nosso horário!

Desde pequena minha família sempre foi muito unida devido motivos de trabalho do meu pai, morávamos longe dos nossos familiares e por pouco tempo em cada local, assim ficávamos cada dia mais juntos, um sempre sendo o "amigo" do outro, nunca ficamos separados mais que uma semana.

Meu irmão de 25 anos, "que nunca me separei", recebeu uma proposta de emprego em outra cidade semana passada, porém seu futuro agora não seria mais aqui em Adamantina.
A semana que antecedeu o nosso encontro do dia 22 de maio tive que tomar uma decisão difícil! Recebemos a notícia que meu irmão teria que estar na segunda-feira, dia 24, na nova cidade, então o sábado seria o "último" dia dele aqui em Adamantina, pois ele teria que sair no domingo de manhã.
Ai está a decisão... 
Não desisti em momento algum de servir ao Pai, muito menos de amar o meu irmão, ou de ficar sentida pela mudança dele, Ele bem sabia como estava o meu coração, fui sincera e disse tudo que se passava...
Porém ai está... o Pai é tão Misericordioso que no domingo meu irmão mudou o horário da viagem e pude ficar mais umas horinhas ao seu lado.
Louvado seja o nosso Criador!


 Entregue tudo ao Pai e Ele o confiará mais!

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Testemunho de Ana Cláudia C. da Silva


Meu nome é Ana Claudia fui criada dentro dos valores familiares do catolicismo.




Aos dezoito anos comecei a participar da RCC da igreja Ns. Aparecida, onde me apaixonei pela palavra de Deus e passei a entender mais sobre o sim de Maria. Quando me casei, aos vinte e um anos, era ministra da igreja Ns de Fátima, catequista de Crisma e 1º Comunhão, rezava o terço uma vez por semana nas casas do meu setor, rezava nas casas o terço para Ns. Rosa Mística todo dia 1º do mês e era da equipe da interseção da RCC. Com vinte e três anos decidimos ter o nosso filho. Tão amado, esperado, consagrado a Deus.


Minha gravidez foi uma bênção e o parto não poderia ter sido melhor. Meu filho nasceu com 2.800kg e por não conseguir sugar perdeu peso chegando a 1.800kg. Chorou quando nasceu e parecia que não iria parar nunca mais.


Aos três meses, em consulta com o ortopedista da cidade, foi diagnosticado torcicolo congênito (inclinação da cabeça em direção ao ombro, associada à torção do pescoço e desvio da face). O médico mostrou-me fotos de crianças com deformidades e disse que meu filho ficaria daquele jeito, que não tinha cura, nem o que fazer. Disse ainda que o RX mostrava dois gomos do pescoço abertos e faltando uma vértebra, e que eu não teria condições de procurar outros recursos (talvez pelo meu endereço na ficha).


Sai do consultório e o desespero me afastou por uns instantes da confiança em Jesus (não sabia, mas neste instante ele me carregava). Sentia-me desamparada, revoltada, angustiada. Não fui para a minha casa, mas sim para a casa da minha irmã, onde entreguei o meu filho em seus braços e me tranquei no quarto. Eu me sentia íntima de Deus, pois todos os dias falava com ele, servia-o e, sempre que era para o meu bem, recebia maravilhosas graças. Então, o questionei. Falei coisas que não devia, clamei coisas que não queria... E dormi soluçando de tanto chorar.


Então o Senhor se fez, como sempre, presente, e veio com Maria para me dar colo, pois eu era mãe querendo ser filha, e mostrando novamente a grandeza do seu amor.


“Eu conheço cada um dos meus filhos antes de serem gerados, e o Mateus precisava de você, porque você não tem o que o médico falou, mas ele não sabe que você é filha do Rei, que nunca desampara nenhum de seus filhos”.


Acordei no outro dia cega, com o rosto inchado de tanto chorar, mas a cegueira era apenas física, não havia mais tristeza, pois meus olhos, minha mente, meu coração tinham clareza da misericórdia do Senhor e do amor de Maria.


Não pedi força, nem paciência. Louvado seja Deus... Apenas agradeci... E as bênçãos foram derramadas.


Meu filho conseguiu tratamento com o melhor especialista da região. Não tínhamos convênio, fizemos tudo particular. Gastávamos por mês R$300,00. Além disso, seria necessário levá-lo ao Hospital do Defeito da Face, onde havia fonodióloga, odonto-pediatra, especialistas que ajudariam mais ainda meu filho. Só que custaria R$1000,00.


Não seria fácil realizar tudo isso se eu fosse apenas a Ana Claudia. Mas tudo isso era fácil de realizar para a Filha do Rei.


Hoje, passados os anos, tenho a prova viva do Senhor na minha vida, porque o que ouvi em um consultório da minha cidade não se concretizou, prevaleceu a graça do Senhor do meu lar, dos meus familiares e da minha vida, que realizou a multiplicação do dinheiro (pois não sei como conseguimos pagar todos os tratamentos), que utilizou-se do médico que não soube usar a ética para me contar sobre o torcicolo congênito (fazendo que, no meu desespero, eu não perdesse tempo em buscar o melhor), e colocou no meu caminho todos os outros médicos e profissionais que, orientados por Ele, souberam sempre fazer o que era correto.
 O meu filho perfeito é prova do poder de Deus.

A todos a paz de Jesus e o amor de Maria.


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"Um testemunho não é um simples testemunho, esse que você diz ser simples
pode mudar a MINHA vida ou de uma pessoa que você nem se quer conhece..."
(Padre Fábio de Melo)


DEIXE AQUI, MESMO QUE SIMPLES E PEQUENO...

É ELE QUE FARÁ A DIFERENÇA...

É ELE QUE NOS AJUDARÁ A CHEGAR MAIS PERTO DE DEUS!



Escute este testemunho de coração aberto,
que cada palavra entre em nosso peito e modifique
a NOSSA vida!